sábado, 19 de março de 2011

O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE

Em janeiro  deste ano eu e a Lisandra fomos para São José do Rio Preto afim de aumentar a Teia de Ações do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro. Percorremos a cidade e fizemos alguns contatos e, como ninguém é de ferro, paramos no shopping para um lanchinho, foi quando encontramos, por acaso, um empresário de Jales. Conversa vai, conversa vem, entramos no assunto dos projetos, nossos e deles e vislumbramos a possibilidade de um trabalho conjunto e combinamos de continuar esse assunto em Jales. Como a correira, tanto do Ponto de Cultura como do referido empresário, toma maior parte das horas dos nossos dias, ainda não havíamos nos encontrado para dare continuidade ao assunto. Mas quando é para ser será! Hoje, novamente por acaso, quando estava entrando em um supermercado de Jales nos encontramos novamente e retomamos, ainda de maneira rápida, mas marcamos de nos reunir nos próximos dias  para a viabilização de um trabalho em conjunto que assim que se firmar, com certeza ajudará na produção e difusão do teatro em Jales e região.
É isso aí! Esse é um dos caminhos para a sustentabilidade da Cultura.
Abraços!

Clayton Campos
Diretor do Ponto de Cultura E.Li.Te

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Diário de Meninos e Sonhos no Cogresso Brasileiro em Brasíla/DF

Com coordenação do ator e diretor Clayton Campos, este Núcleo de Produção e Difusão levou o nome do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro de Jales para os quatro cantos desse nosso Brasil. Várias cidades e alguns Estados receberam a visita dos integrantes desse Núcleo e outros que ainda não tiveram a oportunidade de receber a visita em sua "casa", puderam prestigiar os produtos culturais do PdC Escola Livre de Teatro nos vários encontros Nacionais que a Escola esteve presente.

Para ter uma idéia do que estamos dizendo, vamos fazer um resumos das principais ações desde Núcleo:

O Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro, no ano de 2010, produziu e difundiu 06 espetáculos teatrais (Auto da Camisinha, Diário de meninos e sonhos, Os mal amados, Os Lucetas, A farsa dom Mestre Pathelin e Abrindo o seu negócio – A saga de Tonho e Arzira).

Realizou de 56 apresentações das peças produzidas pelo Núcleo de Produção e Difusão.

Representou Jales em 20 cidades diferentes (Atibaia, Barretos, Bebedouro, Brasília, Dolcinópolis, Fernandópolis, Fortaleza, Guarulhos, Iturama, Jales, Mirassolândia, Paranapuã, Pereira Barreto, Santa Fé do Sul, São Francisco, São João das Duas Pontes, São José do Rio Preto, São Paulo, Urânia e Vitória Brasil)
 
O Ponto de Cultura esteve representado em 04 Estados da Federação (Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo)

Produziu e difundiu 06 espetáculos;
Realizou quase 60 apresentações de seus produtos culturais;
Esteve presente em 20 diferente cidades;
Passou por 04 Estados da Federação;
Com as apresentações, atendeu um público de mais de 11.000 espectadores.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EM SÃO FRANCISCO A MELHOR IDADE VAI AO TEATRO


Em setembro a cidade de São Francisco recebeu os atores do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro de Jales que apresentaram a peça “A Farsa do mestre Pathelin” que tem a direção assinada pelo ator e diretor José Vitorino. O público formado, em sua maioria, por pessoas que estão vivendo a melhor idade se divertiram com a comédia que leva o colorido e a alegria da cultura popular estampado em seu figurino, cenário e nas canções interpretadas pelos atores do Núcleo de Produção e Difusão. Ao final do espetáculo os espectadores, (muitos estavam assistindo uma peça de teatro pela primeira vez) foram cumprimentar os artistas tecendo comentários elogiosos e pedindo para que o grupo voltasse outras vezes. Foi nesse clima de alegria e descontração que mais uma vez se fez o que cantou o grande Milton Nascimento “todo artista tem que ir aonde o povo está...”.
“Lembramos que o espetáculo continuará sua turnê por toda a região, então fiquem atentos à programação do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro de Jales” disse Lisandra Campos, produtora do espetáculo.

“TONHO E ARZIRA” FALAM PARA ESTUDANTES DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS


O Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro de Jales levou para os estudantes de Administração de Empresa da Unijales e da Faculdade de Pereira Barreto o teatro executivo. Tonho e Arzira, um casal simples que recebe uma herança e resolve abrir seu próprio negócio: uma loja de material para construção. Com muito humor, os atores Raimundo Nonato e Patrícia Frehi mostram situações que despertam para o debate da importância do estudo, do preparo, da pesquisa de mercado e da busca pelo conhecimento antes de montar seu próprio negócio.
Em Jales, os alunos que lotaram o salão do Nipo Jalesense, local da apresentação de divertiram com as atrapalhadas dos nossos personagens e identificar as falhas desses nada empreendedores ao tentar levar adiante a empresa com suas próprias intuições. Após a apresentação e com o sucesso da mesma o professor Clayton do curso da Universidade de Pereira Barreto decidiu levar o espetáculo para o evento de comemoração do Dia do Administrador naquela cidade.
Maiores informações entrem em contato pelo email elite-escoladeteatro@hotmail.com ou pelos fones (17) 9709-7373 (17) 8114-9686.

AUTO DA CAMISINHA


Os atores do espetáculo “Auto da Camisinha” estão correndo a região com a peça que está em cartaz desde 2007. Entre os municípios que puderam se divertir com o espetáculo estão: Paranapuã, Marinópolis e Vitória Brasil. O Núcleo de Produção e Difusão do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro tem o projeto de visitar várias cidades da região, não só com o “Auto da Camisinha”, mas tem também “A Farsa do Mestre Pathelin”, “Diário de Meninos e Sonhos” e “Os Lucetas” que também estão sendo levadas para as cidades da região e em pouco tempo os espectadores poderão assistir também novas peças, a comédia “Os Mal Amados” e o infantil “Que Mosquito te Picou?”. Aguardem!
Quem quiser saber mais sobre o Núcleo de Produção e Difusão da Escola Livre de Teatro de Jales ou sobre as pelas procurem a secretaria do Ponto de Cultura na rua Seis, fundos do teatro municipal ou liguem para (17) 9709-7373 (17) 8114-9686.

domingo, 8 de agosto de 2010

II Encontro de Pessoas vivendo com HIV/AIDS de Bebedouro


Evento uni lições de vida e arte para mostrar que é possível viver com a doença

Fechar-se em casa para se proteger de todo o tipo de preconceito perante a sociedade não é a melhor forma de conviver com a AIDS. Foi o que mostrou o II Encontro de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS de Bebedouro que reuniu cidades de várias regiões do estado de São Paulo.

“Mesmo tendo a sorologia positiva, é possível aceitar essa condição e a necessidade do tratamento e, a partir daí, enfrentar os obstáculos. A sorologia não nos anula da sociedade. Devemos mostrar que, independente disso, somos cidadãos, pagamos nossos impostos e temos sim condições de contribuir para o crescimento do país”, argumenta um dos palestrantes, José Marcos de Oliveira, coordenador e conselheiro do Conselho Nacional de Saúde.

Renata Soares de Souza, também palestrante do evento, veio da cidade de Presidente Prudente, para deixar aos colegas a mensagem de que todos têm um potencial. “As pessoas que convivem com o HIV precisam descobrir suas potencialidades e aptidões para que possam se aperfeiçoar e voltar ao mercado de trabalho”, diz.

TEATRO COMO MENSAGEM

O Ponto de Cultura ELITE – Escola Livre de Teatro de Jales, convidado a participar do evento com dois espetáculos “Auto da Camisinha” e “Diário de Meninos e Sonhos”, deixou a mensagem por meio da arte.

A primeira apresentação ensina a relevância de se prevenir das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) com o uso da camisinha na comédia de um casal que marca a primeira relação. Já o segundo, emocionou o público que se identificou com a história de duas crianças, Daniel e Letícia, um menino soropositivo e uma menina de soronegativo que constroem uma bonita amizade, livre de preconceitos. A peça mostra o medo das pessoas em dizer que tem a doença, a falta de informação, como é possível conviver com isso e a importância da solidariedade.

“A forma artística para lidar com esse tema é muito válida. É ótima a mensagem deixada em uma linguagem simples. Recomendo a todos assistirem a esses espetáculos”, conta a palestrante Renata.

O elenco é formado por cinco atores: Clayton Campos, Carlos Mello, Raimundo Nonato e Viviane Fernandes. Para a produtora do grupo, Lisandra Campos, presidente do Conselho de Saúde de Jales, o evento também é interessante para os atores. “A participação deles é significante para que possam compreender ainda mais a doença, conhecer diferentes pessoas que convivem com ela, entender melhor seus sentimentos e os obstáculos que enfrentam”, ressalta.

LIÇÃO DE VIDA

Também foi levantado pelos palestrantes e até pelos participantes do Encontro que convivem diariamente com a doença, que vencer os desafios da vida é difícil para todos, mas para quem é infectado pelo vírus HIV, é preciso ter ainda mais coragem.
Exemplos de superação não faltaram para incentivar aqueles que, há pouco tempo, descobriram a sorologia positiva. Albertino Rodrigues Barbosa, 53, de Barretos, soropositivo há 15 anos, explica como a doença se tornou uma benção em sua vida porque lhe ensinou a viver, conviver com as pessoas e respeitá-las.

“No começo foi muito difícil. Eu me sentia um coitado, deprimido e inútil. Aos poucos descobri que não era nada daquilo, pelo contrário, eu era um ser humano e cidadão como qualquer outro. Engajei-me em um movimento de AIDS há 10 anos, que fez com que eu enxergasse o mundo de outra maneira. Com a AIDS eu perdi uma vista, mas ganhei o mundo que enxergo com mais clareza”, expõe Albertino

Ricardo Thonaz Silva, 41, de Bebedouro, enumerou diversas dificuldades familiares e de saúde por que passou depois de descobrir sua sorologia e hoje pode ser considerado um vencedor. “Eu estou bem, tenho uma pessoa ao meu lado que me faz muito feliz e que tem a mesma sorologia que a minha”, diz com muita satisfação.

A mesma garra e vontade de viver são demonstradas por Claúdia Pereira Alves da Silva, 40 anos, de Bebedouro, mãe de três filhos, que descobriu há 12 anos que é soropositivo. Após passar por diversas crises de depressão e aceitação consegui superar.

“Mato um leão por dia. Tive uma falha terapêutica e hoje preciso tomar seis medicamentos pela manhã, dois no almoço e seis no jantar e isso não me impede de viver, namorar, ser feliz. O HIV não tem a cara de pessoas doentes e magras como antes, ninguém percebe que eu tenho a doença se eu não falar. O preconceito é grande, primeiro temos que nos amar para que, em seguida, possamos ser aceitos”, aconselha Claudia.
FONTE: INTERAÇÃO CULTURAL - VIVIANE FERNANDES